terça-feira, 2 de setembro de 2014

Visita ao Museu da bolsa do Café de Santos

Museu do Café de Santos
Claro que não podíamos deixar de visitar o Museu da Bolsa do Café de Santos, foi incrível!!! Degustamos um delicioso espresso Burbon amarelo na cafeteria do próprio Museu, não preciso nem comentar sobre o café!!! top…
Não só o Museu é bonito, mas todo o centro Histórico da cidade de Santos, uma arquitetura impressionante!
Chegamos de Bonde até o Museu, conhecemos vários locais e edifícios importantes da história da cidade de Santos.
Um pouco sobre os Bondes de Santos
A Linha Turística do Bonde circula de 3ª feira a domingo (e feriados), das 11h00 as 17h00.
O percurso começa na Praça Mauá, no Centro.
O veículo utilizado, construído na década de 20,  foi totalmente restaurado e é um dos poucos remanescentes da época.
O bonde percorre um trecho de 1.700m, em aproximadamente 15 minutos, passando pelas principais ruas e edifícios do Centro Histórico, símbolo de mais um marco de resgate do Patrimônio de Santos, com acompanhamento de Guia de Turismo e um antigo motorista da época em que os bondes ainda funcionavam, elucidando ainda mais sobre o tempo dos bondes.
Ao longo do passeio, percorrem-se vários pontos históricos
Conjunto do Carmo, Pantheon dos Andradas, Correios, Paço Municipal, Local onde nasceram Bartolomeu e Alexandre Gusmão, Casa da Frontaria Azulejada – Arquivo Permanente (FAMS), Santuário Santo Antônio do Valongo, Estação de Trem do Largo Marquês de Monte Alegre – Valongo, Casarões do Valongo – ruínas, Bolsa do Café – Museu dos Cafés do Brasil, Câmara Municipal – Casa José Bonifácio, Associação Comercial, Construtora Phoenix, Alfândega e Mausoléu a Brás Cubas – Fundador de Santos.
Fonte: http://www.santoscidade.com.br/bonde.php
Sobre o Museu
“Esse Palácio pode ser considerado um dos mais ricos do Brasil, digno templo de sua principal riqueza e da incontestável grandeza de nosso Estado.” (Roberto Cochrane Simonsen).
Inaugurada em 1922 para centralizar, organizar e controlar as operações do mercado cafeeiro, na época a principal fonte de riqueza do país, a Bolsa Oficial de Café, em Santos, traduzia-se como arquitetura típica do ecletismo que caracterizou as mais importantes obras do período.
Estilo e volumetria empregados ofereceram resposta compatível à monumentalidade almejada pelos idealizadores, que, durante sua construção, não pouparam esforços nem recursos para aquisição de materiais de acabamento de alta qualidade. Cúpulas de cobre, grandes figuras escultóricas, vitrais, mosaicos de mármore, robustas colunatas de granito são expressões de riqueza e prosperidade do ciclo cafeeiro no país e, ao mesmo tempo, representam a materialidade do desejo de converter o edifício da Bolsa no “Palácio do Porto de Santos”
Nos dias atuais, a imponência arquitetônica da edificação ainda repercute admiração no cidadão que transita pelo centro. Apesar do adensamento urbano ocorrido na região nas últimas décadas, a Bolsa se mantém como o edifício mais suntuoso e emblemático da Baixada Santista. A elevada torre do relógio, com mais de 40 metros de altura, se impõe, à frente do porto, como importante referência paisagística e temporal da cidade.
Caráter simbólico e expressão arquitetônica são atributos solicitados a uma edificação dessa natureza, inerentes desde a vocação – local de concentração dos negócios cafeeiros do país – à concepção final da obra. Necessidade e responsabilidade que talvez expliquem as mudanças sucessivas do projeto, três ao todo, que objetivaram aprimoramentos necessários até alcançar o escopo almejado.
Preocupações que sensibilizaram a Câmara Municipal de Santos, que suspendeu as limitações legais impostas pelo Código de edificações vigente para permitir obter resultados formais e estéticos satisfatórios.
Extraído do Livro “Palácio do Café”